O Pessoa em Tó Ferrão (ou vice-versa)
Na companhia do TF tudo é possível, tudo (com ele) se tenta. Mesmo aos sessenta, ele não perde (nem se vê atenuar), o que a genética (e a genica) lhe deu. Podia ter sido tentado fugir ao que o destino lhe destinou: ser aquele ser, solidário, amigo que suaviza a dor alheia! Mas não, não foi por aí, veio por aqui, até junto de nós. Sempre que precisamos, mas também antes e depois. Sempre!
O TF comove-nos com alegria. Com ele partilhamos o riso e sufocamos as lágrimas . O TF dá sentido à (nossa) condição humana. Mas o TF, também ele, é humano. Grande, claro, mas humano. E como outro grande
O TF é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir é dor
A dor que deveras sente.
É que para ele também há dias. Ele tem dias! Nós é que não notamos, perdidos que estamos no nosso contentamento, com os encantamentos dele.
Com este Amigo de uma vida, me fiz um homenzinho (o coelho vivo que sai da braguilha no fim de um jantar de fim de ano na Meta dos Leitões...). Mesmo sabendo que há coisas que não cabem numa palavra (e ele não a quer que eu a diga): Agradeço-Lhe. Tudo.
Com um beijo de parabéns na testa (de outros tratará a Talinha...) se despede este que assina,
Jó-Jó
6 de julho de 2010 15:44
A todos os amigos que comentaram dando os parabéns ao Tó Ferrão, peço desculpa por esta descriminação, mas penso que me perdoarão!
ResponderExcluirJó-Jó
ResponderExcluirJá não era sem tempo. Tens andado "encolhido",e eis que novo regressas com um texto "à tua maneira". Realmente o Ferrão gera simpatias, e é consensual entre os amigos. O dia de ontem, foi prova disso. Aquando do teu aniversário,JÓ-JÓ, eu não estava no país. Dei-te, pela Net de uma unidade hoteleira, os parabéns, sem me poder alargar muito, pois tinha dez gajos atrás de mim a disputar-me o lugar. Ficou alguma coisa por dizer. Digo-te hoje, aquilo que já sabes: da estima que tenho (temos por ti). Cimentámos a tal amizade da praça dos baloiços e, mais tarde, tudo se reforçou ainda mais. Terei e tenho, certamente, muitos defeitos. Mas há um que não tenho: A memória curta. Por isso estou, (estamos) muito agradecidos Jó-Jó.
Tu percebes onde quero chegar. São as tais "cumplicidades" de que falaste um dia.
Grande abraço
Dom Rafael,
ResponderExcluirNão há descriminação quando as coisas são feitas de forma sentida e expontânea.
Tanto o Tó como o JóJó merecem!
Um abraço para os dois.
O Copy Paste tem destas coisas...
ResponderExcluir... votos para os verdes... Engatilhado O tenente-coronel PM Ernesto Costa, comandante do 15º BPM, é cotado como candidato a deputado estadual pelo PSDB. Por ser militar, tem direito a filiação praticamente ...
Fosca-se...!!!
Eis o verdadeiro JóJó...
Ernesto Costa is Full Professor at the Department of Informatics Engineering of the University of Coimbra,
Dom Rafael,
ResponderExcluirTrata-se de uma discriminação pela positiva e essa é sempre bem recebida.
Não mando mais nenhum abraço ao Tó porque ele deve ter as costas negras de tantos que levou ontem, alguns em duplicado ou em triplicado...
Aproveito para dar um forte abraço ao Jó-Jó que já não vejo, nem pessoal nem virtualmente, há muito tempo. E ele é daqueles amigos de quem se sente a falta.
Carlos Viana.
Leio e releio com muito agrado todos os textos do JóJó e este não foi excepção.
ResponderExcluirParabéns ao autor, mais uma vez ao TF e também ao Rafael pelo copy paste
Está-lhe no sangue...
ResponderExcluirO Tó Ferrão sempre com piada...de levar às lágrimas!!!
Ultimo domingo...Samambaia...um estrondo (porta de uma Hiace (?)...fechada bruscamente.
- Oh pá!!! Olhem o sangue na parede!!! Olhem olhem!!!!? a cabeça rolou prá estrada! Xiu...o gajo foi atropelado!
Imaginem a cena...com alguns "passantes" a olharem para todos os alados e a perguntarem: Onde!? Onde!???
Esta foi mais uma "tirada" do Tó Ferrão.
Companheiros
ResponderExcluirUma das boas heranças que o meu Pai nos deixou, foi o gosto pela leitura.
Pessoa foi (e é) obrigatório.
Pessoa tinha um "psiquismo extravagante" (sic). Por mais de uma vez sentiu necessidade de dizer aos amigos que não estava doido.
Eu não sou doido, mas também "fabrico" os meus próprios personagens (Pessoa fabricou os seus heterónimos).
Não me identifico com o Alberto Caeiro. Esse era rude, duro e acima de tudo primário.
Ricardo Reis era um filósofo (tenho saudades das notívagas voltas ao Bairro a discutir(?) filosofia com o Elói (sempre o Elói) ao leme.
Álvaro de Campos voa em direcção ao futuro. É um homem receptivo às mudanças, pese as mudanças de humor, feitio e temperamento que teve ao longo da vida.
Eu (ainda) não tenho muitas alterações de humor. Dei um rumo à minha vida e sei por onde vou, e para onde quero ir.
Mas entre Pessoa e os seus heterónimos, e o JÓ-Jó eu não hesito.
Levo comigo este amigo de e para toda a vida.
Um abraço para todos.
Saudações académicas
Tó Ferrão