Novas instalações

sábado, 7 de agosto de 2010

Foi no Sítio

Mais uma jornada de luta.
Alto gabarito, estou sem palavras.
Um Abraço.
Tonito.

E D. FUAS ROUPINHO ORDENOU: OH! GENTES DE COIMBRA, AVANCEM!






Dom Fuas Roupinho foi um nobre português do século XII, mais conhecido pelo seu papel de milagrado por Nossa Senhora da Nazaré na Lenda da Nazaré.
É, Dom Fuas Roupinho, que na terra
E no mar resplandece juntamente,
Com o fogo que acendeu junto da serra
De Abila, nas galés da Maura gente.
Olha como, em tão justa e santa guerra,
De acabar pelejando está contente:
Das mãos dos Mouros entra a feliz alma,
Triunfando, nos céus, com justa palma.
Vês este que, saindo da cilada,
Dá sobre o Rei que cerca a vila forte?
Já o Rei tem preso e a vila descercada:
Ilustre feito, digno de Mavorte!
Vê-lo cá vai pintado nesta armada,
No mar também aos Mouros dando a morto,
Tomando-lhe as galés, levando a glória
Da primeira marítima vitória.

O nome deste cavaleiro, possivelmente um Templário, está ligado ao processo de Reconquista cristã da Península Ibérica, sob o comando do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Em reconhecimento pelos serviços prestados, o soberano nomeou-o alcaide-mor de Porto de Mós.
O seu nome também se destaca por ser o primeiro comandante naval português conhecido, e como tal, ser o responsável pela primeira vitória da Marinha Portuguesa, ao largo do cabo Espichel, contra uma esquadra muçulmana.

Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
..............................................

Lá vamos, que o sonho é lindo!
................................................

(mas onde é que já ouvi isto!)
BOA VIAGEM!
.............................................................................................................

E LÁ FOMOS....OS 16!

UNS PARTIRAM DA FIGUEIRA DA FOZ, OUTROS DE COIMBRA. REUNIÃO DA COMITIVA NA PRAIA DE PEDROGÃO.

BOM TEMPO, MUITA ANIMAÇÃO E MUITA AMIZADE!

O Tonito no restaurante da Praia de Medeiros...vejam só! A discursar!

As 9(nove) MADAMES!

Os 7 (sete) D. Fuas com Roupinha!

A "NAZARENA" com dois "Falsos Nazarenos"!
O homem sem rôsto, com chapéu do LICOR BEIRÃO contando as sete saias da Nazarena!
are
Texto: Net; Rafael
Fotos e video Rafael
Marcadores: Praias, Nazaré

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

É Mentira


Os trabalhos continuam.

Como está.


Como estáva.
Para tudo como deve ser se calhár só para a semana.
Fotos feitas hoje 06-08-10.
A hora está inscrita nas fotos .

FEIRA DOS VINHOS DE COLMAR!




Bombar all night long!!!!! ou...bombar até às tantas!

Começa hoje em Colmar a 63a ediçao da FEIRA DOS VINHOS DE COLMAR!
De 6 a 15 de Agosto, milhares de pessoas afluem ao Parque das Exposiçoes para visitarem este certame comercial, orientado para a agricultura e logicamente para a Viticultura.

Tem uma parte de Feira de Exposiçoes comerciais e um teatro ao ar livre com lotaçao para
10 000 pessoas. Logo à noite o Festival de Musica começarà com o grupo francês INDOCHINE.
A lotaçao para esse concerto està jà esgotada hà vàrias semanas.

Nao é um grupo que me agrade. E a escolher entre INDOCHINE e os PROCOL HARUM (que mais logo vou ver na Alemanha) nao hà qualquer hesitaçao.

O grande desafio deste Festival de Musica é ultrapassar as 85 000 entradas da ediçao de 2009. Veremos.

Para mim é um periodo de grande intensidade festiva!!!A tarde, entrevisto os artistas (os que me apetece), à noite hà o concerto (e là estou na fossa a tirar fotos) mas depois vem o melhor da festa!!! Exibiçoes de Dança nas diferentes boites ao ar livre dentro da Feira e prova de Crémant e vinho da Alsàcia!!!! Depois, a temperatura sobe,sobe, os t-shirts vao balsando e o convivio atinge o seu apogeu!!Os beijos e abraços chovem como estrelas cadentes.

O Carlos Viana perguntava-me num dos seus comentàrios "Oh!Bobbyzé! o que é isso de bombar até às tantas?" Penso que as fotos que envio sao a melhor resposta que te poderia dar!!

Meus! Dia de concerto, nao hà a minima diferença de idades!!!Ou tem-se unhas e toca-se viola ou entao...vai-se para casa cedinho tomar um chàzinho e fazer oo!
Mas um conselho vos dou: se nunca viveram coisas destas na vossa vida, nao se metam nelas agora! Poderia dar caldeirada!!!

Agora, rumo a casa tomar um duche, alisar o penteado, vestir-me "à la mode", preparar o material fotogràfico e pôr o Megane em direcçao da Alemanha, com a minha Francesinha!!!

E logo à noite, vou lutar muito contra aquela làgrimazita furtiva, quando os PROCOL HARUM entoarem o "A WHITE SHADE OF PALE"!! Vai ser uma noite plena de nostalgia. Levamos connosco os nossos médicos de familia e o radiologista!!Nao và o diabo fazer das suas!

Um bom fim de semana para vos!!!

Keep cool!!



Fotos e texto de Bobbyzé

marcadores.Feira de Vinhos Colmar

AGRADECIMENTO DO RUI PIÇARRA!




ANIVERSÁRIO!



PARABÉNS A VOCÊ!
NESTA DATA QUERIDA
MUITAS FELICIDADES
MUITOS ANOS DE VIDA

HOJE É DIA DE FESTA
CANTAM NOSSAS ALMAS
PARA O MENINO RUI PIÇARRA
UMA SALVA DE PALMAS

E vão 66 anos!

ARMADILHAS!

Armadilhas
Quero falar contigo. Senta-te aqui. Sim, nessa cadeira de papel. Vou dobrar-vos na hora; embrulhados no tempo dos elefantes hão-de sobreviver-me, até eu já me sobrevivi um destes dias. Acredita, eu não quero ver morrer; preparo-te esta armadilha, soltar-te-ei depois de me ir. Cala-te, cala-te, não me digas isso, não te mintas mais. Calei-me, desculpa, estava a arrumar os meus bolsos, julguei que lá tinha palavras mas não as encontrei. Não, espera, eu tinha, sei que tinha; devo-as ter perdido. O que sabes tu das palavras que se perdem? Sabes, sabes, eu sei que sabes; quem como tu fecha os olhos é porque vê sempre muito mais, mais do que todos, mais do que olhos podem ver sem desaguar na alma; és um caçador de palavras e depois o seu domador. Anda, ajuda-me, espreita aqui nos meus bolsos; isso, sim, debruça-te, debruça-te mais um pouco...

(A mulher entrou no bar. Dali saiu sete mil vezes num número de noites inconfessável por ser muito menor. Despiu sete mil estranhos. Traiu sete mil vezes sem nunca trair. Nunca se despiu ou sequer teve vontade; sentia o que levava nos bolsos.)

de MISS JOANNA WELL-afundasão

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SARDINHADA EM QUIAIOS E HOMENAGEM AO POMBALINHO

Um dia muito bem passado!
Foi uma honra ser fotografado ao lado do nosso
Amigo Jorge (Pombalinho)

O repasto estava divinal!


Tive que ajudar na cozinha e para não me sujar,
 o D. Fernando emprestou-me um avental!!!


E aqui está o responsável pelo dia tão bem passado!
O Amigo que nos tratou como só se tratam Príncipes!
Dr. Li  (O Chaves)!

Praia de Quiaios - 5 de Agosto de 2010

PENA

A MINHA PENA NÃO TEM O DOM DA ESCRITA.
Um Abraço.
Tonito.

Sardinhada-Quiaios-Chaves-5/08/2010












marcadores Sardinhada Chaves Quiaios

Curta metragem rodada em Cence no 'Artes - DN

Curta metragem rodada em Coimbra vence no 'Avanca' - Artes - DN


Ao realizador Nuno Portugal, actores e sua equipa técnica, enviamos os nossos parabéns!
NUNO PORTUGAL é natural de Coimbra

marcadores: Prémio Cenca-Artes DN

Janela Indiscreta

Para o Cabrito de Sicó com um abraço!

AFINAL HAVIA OUTRA.... SOBRE O TEMA ARCO IRIS!

...enviada pelo Pedro Martins....


marcadores: arco iris

NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS....

E esta de quem será?
Um pouco mais dificil...mas de um amigo com várias postagens...

MERECE HONRA DE 1ª PÁGINA!

Foto de... (ver comentários) -
em Janeiro de 2009...aqui das alturas..."captei" estas imagens!

DESENRASCANSO!

De Angola com um abraço do Gonçalo Mendes.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ninguém é perfeito

Não deixa de ser um limão,acho eu.
Um Abraço.
Tonito.

ENQUANTO QUITO FALA COM DEUS...

NOTA PRÉVIA: O Carlos Viana pediu ajuda porque nesta noite não consegui "meter" ...o comentario.. . achei por bem...e meti-o pela porta da frente...

Quito começa por me mostrar o seu escritório. É o seu segundo lar, diz ele.
Obriga-me a lançar o olhar da sua janela para que perceba o silêncio. Porque se aproxima o fim da manhã, porque o calor aperta, porque são horas de almoçar.
Descreve-me as madrugadas, bem diferentes, onde não há silêncios mas sim sinais de vida, de luta pela sobrevivência. Mas logo me avisa que, quando o sol declinar, os ruídos, sinais de luta, voltarão.
Convida-me a ir à Lameirinha. Entro no seu carro, contente pela aventura de conhecer o desconhecido. Contente por ter por companhia o melhor cicerone da região.
Serpenteia serra a cima. O calor aperta, dentro do seu carro quarenta e dois graus!
Penso que é para me tranquilizar que vai dizendo que são só catorze quilómetros de viagem.
Mostra-me a paisagem e são nítidos os sinais da sua desolação.
Desse lado eram pinhais, daquele eucaliptais. E, substituindo a desolação pela revolta, acrescenta que só resta a agressividade da terra queimada, A cor de tijolo tinha dominado o verde, fruto dos fogos constantes na região.
À nossa frente, levanta-se uma ventania em funil.
É um “espojinho”, explica ele, acrescentando ao meu fraco conhecimento meteorológico um novo vocábulo. É assim que o povo da Beira Baixa lhe chama, acrescenta. .
Não sabia, aprendi,
Chegados à Lameirinha, logo me apontou o facto das casas, naquele pequeno povoado, se unirem umas às outras, todas juntinhas, como se de um pequeno exército se tratasse.
É uma questão de defesa, perante a solidão, explicou.
Queríamos almoçar, claro ! O calor faz-nos sede mas não nos tira o apetite.
Entramos numa taberna que tinha uma boa sala para servir refeições.
Sr. Pereira, faça favor…
Eu aproveitei a boleia e gostei de ser assim recebido. Sr. Pereira, o Sr. e o seu amigo podem sentar-se naquela mesinha.
Lá nos sentamos, lá nos acomodamos. Só não me lembro do que comemos porque isso era o menos importante.
O Quito observava uma família de emigrantes. O casal, em voz alta, apregoa o seu franciús. Os filhos, em silêncio, demonstram querer dali sair, visitar cidades, fazer praia.. Para os jovens, Lameirinha “já era”!...
Ao lado, numa mesa comprida, uma dezena de operários. Falam alto, rivalizando com o casal “francês”. Tão depressa discutem entre si como soltam sonoras gargalhadas.
O que discutem, não sei. Do que se riem também não.
Resolvemos “arrancar”. Vamos? Perguntou-me o Quito. Lá terá de ser, respondi-lhe com pouca vontade de abandonar a ventoinha que por cima de nós se esforçava para nos refrescar.
Mas, à saída... lá estava o Adelino. Sr. Pereira… , Sr. Pereira…beba um copinho que pago eu com muito gosto. O Quito, delicadamente, recusou e explicou que tinha de conduzir e portanto não devia beber.
Era carteiro, explica-me o Quito. Perdeu uma mão numa brincadeira de foguetório, agora amanha a sua terrinha e lá vai vivendo.
Libertos da insistência do Adelino, saímos mas logo deparamos com um homem que, sentado fora do estabelecimento, faz um enorme cumprimento ao Sr. Pereira
Tinha uma disfunção motora e uma irregular movimentação da cabeça e ombros..
Quito, quem é este?. Tive que perguntar.
A explicação veio rápida. É o Carlos, uma vitima da guerra. Foi o grande amparo da mãe, hoje vive das ajudas da mãe. O seu único luxo, o seu grande prazer da vida, é o cigarrito que vai conseguindo “cravar”.
Foi aí que eu tomei uma atitude própria e autónoma. Por momentos, libertei-me do Quito, voltei atrás e ofereci o meu maço de SG, quase cheio, ao Carlos.
O regresso ao Salgueiro do Campo foi penoso. Ou porque o calor se tivesse intensificado, ou porque o Quito tivesse entrado numa de reflexão silenciosa, esquecendo a minha presença…
Mas, em boa verdade, tenho de confessar que muito contribuiu para que eu achasse a viagem extremamente demorada o facto de ter deixado o meu maço de cigarros ao Carlos
Ele, o Quito, falava com Deus.
Eu, o Chaminé, falava com o diabo.
Carlos Viana..

marcadores:Quito, Deus e Viana

QUANDO FALO COM DEUS ...

Já foi um denso pinhal. Agora, apenas o esqueleto da terra crua ...
É no recanto do meu escritório – quase um segundo lar – que lanço pela janela um olhar vadio sobre o espreguiçar dos dias. Todos os verões é assim. Na rua não se vê vivalma. Apenas os passos ausentes dos que, na frescura das suas caves, aguardam o declinar do Sol no Moradal, para regressar aos campos e recomeçar o dia de trabalho. Recomeçar, sim, pois é pela madrugada que partem para as hortas, com o chiar característico do rodado das carroças, e o burrito ronceiro que, de orelhas hirtas, fixa as patas no empedrado das ruas, e cumpre o fardo diário de levar o dono na viagem. Depois regressam, ainda o dia vai alto. Agora, que o fim da manhã se aproxima, são horas de almoçar. E é então que parto à desfilada pela estrada em direcção à Pampilhosa da Serra. Lameirinha é o meu destino. São catorze quilómetros de penitência. Pela estrada, em serpentina, subo até ao planalto. O termómetro do carro marca quarenta e dois graus centígrados e sinto-me a abafar naquele deserto, que outrora era coberto de pinheiros e eucaliptos. Porém, o fogo na sua gula desmedida, lambeu quase tudo. Restam agora as serras carecas, e o pó, que me penetra as narinas e torna o ar quase irrespirável. Ao longe, a terra agreste e cor de tijolo, levanta-se em remoinho, como se de um pequeno tornado se tratasse. É o espojinho – assim se escreve - no dizer das gentes cá da Beira Baixa. Como não tenho ar condicionado, abro os vidros do meu velho carro, companheiro de tantas andanças, na esperança de uma aragem refrescante. Pior. Levo com uma vaga de calor na cara que me seca a garganta. O suor acode-me ao queixo, e desce-me pelo peito. Continuo a minha caminhada por aquele deserto. Passa um tractor por mim. O homem leva a mão à pala do boné. Percebo que me está a cumprimentar e, maquinalmente, saúdo-o. Pelo espelho retrovisor, vejo-o afastar-se e fico a pensar para com os meus botões quem seria. Depois, a chegada à Lameirinha. É um pequeno povoado. Na beira da estrada, as casas unem-se umas às outras, como que por instinto de defesa, naquele lugar de solidão. Parecem soldadinhos alinhados na parada. Por uma taberna entro. Ao lado, é a sala onde servem os almoços. No meio do vozear dos clientes, sento-me a um canto. Uma família vai falando um francês que se percebe não ser genuíno. São emigrantes. O pai e a mãe falam alto, o filho e a filha vão ouvindo. O rapaz traz uma tatuagem no braço. A rapariga usa pulseiras e uma espécie de fita de lhe aperta o tornozelo esquerdo. Depois são os operários. Almoçam todos juntos, por entre discussões e gargalhadas. No tecto, uma ventoinha vai gemendo no seu rodar, na expectativa de amenizar a temperatura que se faz sentir. Acabo o almoço e passo de novo obrigatoriamente pela taberna. É então que o Adelino me vê. De baixa estatura, falta-lhe uma mão, rebentada por um foguete de romaria. A sua tez é da cor do vinho e, na sua cara afilada, o que emerge é um proeminente nariz, que lhe ocupa a cara toda. Foi carteiro de profissão. Agora, dedica-se ao amanho das terras com a mulher, e a cuidar dos netos. Oferece-me uma bebida que rejeito. Explico-lhe que não posso beber, porque de novo tenho que me fazer à estrada. Cá fora, está sentado o Carlos. Alto e com um bigode que lhe tapa todo o lábio superior, cumprimenta-me educadamente. Não é primeira vez que o trago para o Salgueiro. O Carlos tem uma leve disfunção motora e o trejeito de encolher a cabeça e os ombros. Era um homem normal, e o amparo da mãe viúva. Um dia foi para a guerra e voltou assim. Incapaz de trabalhar. E agora é a mãe, já de provecta idade, que é o amparo do filho. E é o cigarro, apenas o cigarro, o seu companheiro de infortúnio. Meto-me então no carro e regresso ao Salgueiro do Campo. De novo navego naquele vácuo espacial. Na descida para o pontão do Chão da Vã, o Seat vai gemendo o seu fado. Dou comigo a pensar se o Destino não me faz uma partida, e não me atira por uma ribanceira abaixo. Mas tenho o conforto e a certeza de que, com a estranheza da minha demora, me irão procurar. Porque este povo é solidário na alegria e na desgraça. Nunca me deixarão só. Acordo então, e espanto com toda a minha energia o pensamento macabro. Mas é também quando tomo consciência da minha fragilidade terrena, e dou comigo a murmurar uma pequena oração. É quando falo com Deus.
Quito Pereira

VOLTAR A VIVER


Antes de morrer eu era um céptico.

Até hoje nunca tinha acreditado na teoria da reencarnação.
Também duvidava do aforismo popular que diz que o castigo pode tardar mas a justiça acaba sempre por ser feita.

Contudo, após a minha morte, tudo mudou!


Tinham-me ensinado que, depois de morrer, eu iria à presença de S. Pedro que decidiria sobre o meu eterno destino.
Tinha consciência de que não teria lugar no céu, porque não fui santo enquanto vivi, mas parecia-me que seria injusto ir para o inferno, porque nunca fui nenhum crápula.
O veredicto de S. Pedro só poderia, portanto, ser o purgatório e eu já estava preparado para isso.

Nos momentos de espera na antecâmara celestial, ia remoendo o desejo de vingança sobre o meu sócio Francisco Peres, um malandro que me infernizou a vida e que me roubou descaradamente. Ele continuava vivo e de boa saúde, enquanto eu já estava a contas com o Criador.

Afinal também nisto eu estava enganado!
S. Pedro deu-me uma nova vida para viver e cá estou eu numa nova encarnação, ainda muito jovem, forte, cheio de vida, irrequieto e brincalhão!

Certo dia, vejo aproximarem-se o Francisco Peres e a filha.

Não me reconheceram, claro, mas a filha gostou de mim, não parava de me sorrir, acariciou-me, tentou conquistar as minhas graças.
Ao mesmo tempo o Francisco fechava negócio com o dono da loja de animais onde eu estava à venda dentro de uma gaiola...
O Francisco acabara de satisfazer o desejo da filha que não quis sair da loja sem levar consigo o mais belo cachorrinho que eu sou agora.

Gostei da miúda, mas ao pai dela e meu antigo sócio, vou-lhe rosnar, urinar-lhe nos pés, roer-lhe as calças e morder-lhe a mão sempre que tentar tocar-me...

Rui Felício

TESTE À CURIOSIDADE...OU DE VIAJAR VIRTUALMENTE!

1º- Autor da foto
2º- Título da postagem
3º- O que representa?

BEATLES!

Bobbyzé aconselha!

Tudo bem por COIMBRA?

Apenas 10€!!!

Um regresso às nossas origens: os BEATLES!!!! Depois de amanha, vou relembrar as miudas com quem dansei ao som do "A WHITER SHADE OF PALE". Vamos estar com os PROCOL HARUM!!!

Bobbyzé

marcadores :Bobbyzé, Beatles

NOTICIA TRISTE!





Faleceu o Senhor ANIBAL SARMENTO.

Á Branca e Nela Sarmento, bem toda restante Familia Cabrito de Sicó apresenta sentidos pêsames.
De momento ainda não são conhecidos mais pormenores sobre o funeral, que em principio se realizará para Coimbra.



ÚLTIMA INFORMAÇÃO: o funeral vindo de Aveiro, CHEGA AO CEMITÉRIO DA CONCHADA PELAS 14H30

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RECORDANDO O SENHOR ANIBAL SARMENTO COM ALGUNS DOS SEUS AMIGOS NUMA DAS SUAS CONFRATERNIZAÇÕES EM MAIO DE 2000!
Alguns colegas nas sucessivas direcções do Clube de Futebol do Calhabé e também acompanhando a "BRIOSA" nas suas deslocações fora de Coimbra em auto carro a que chamavam "NAVE DOS LOUCOS"

Foto tirada na Igreja de São José e cedida por Paulo Rafael

Muitos destes amigos já faleceram.


Fotografia tirada no Salão de Festas do Clube de Futebol do Calhabé em 12 de Outubro de 1964

Sr.Anibal Sarmento 4º a contar da esq.(sentado)
foto cedida por Paulo Rafael

marcadores: Anibal Sarmento, falecimento

TORRE VISIVEL A PARTIR DE QUINTA-FEIRA


As obras de conservação e restauro da Torre da Universidade de Coimbra (UC) entram agora na fase de acabamentos. O estaleiro que envolveu a torre nos últimos seis meses está a ser retirado, processo que estará completo na próxima quinta-feira.
Segundo o engenheiro e coordenador geral de todo o projecto, Fernando Marques, “as obras de limpeza e restauro da pedra e substituição de caixilharias no exterior da torre estão terminadas”, facto que permite retirar o estaleiro. Falta agora finalizar as modificações no interior do monumento, que “devem estar concluídas nas próximas duas semanas”, revela o responsável.
A obra, iniciada em Fevereiro, previa seis meses de execução, prazo que termina este mês. De acordo com Fernando Marques, “o prazo está a ser cumprido e estima-se que o projecto esteja concluído até ao final da quinzena”.
Dentro das principais melhorias às condições de conservação e segurança da torre, destacam-se o revestimento do exterior com cabos electrostáticos e a colocação de um sistema de videovigilância no interior, de forma a monitorizar as visitas ao monumento .
Antes desta intervenção, as visitas à torre eram restringidas ao Dia da Universidade (1 de Março), salvo raras excepções. Após a conclusão do projecto, “as visitas ao monumento serão feitas de forma regular, enquadradas no plano turístico”, refere o coordenador.
Picado de "O Diário as Beiras" desta data, Algumas "más-línguas" já lhe chamavam a obra de Stª. Engrácia. Nada mais falso. A velha torre vai ser "desencamisada" dentro do prazo previsto.Espero que os nossos paparazzis apontem os seus escamartilhões para o sitio certo. É já na próxima QUINTA-FEIRA !
Enviada por Carlos Viana
marcadores Torre Universidade

É UMA VERGONHA!

Muito raramente aparecem notícias portuguesas nos grandes jornais estrangeiros.
Quase sempre por más razões...
Foi o que aconteceu,no prestigiado El País.
Uma excelente reportagem sobre o abandono e a desertificação do centro de Lisboa e do Porto.
E as razões lá vêm todas apontadas,quer pela escrita do jornalista Frances Relea quer pelas opiniões registadas de várias personalidades.
Como já tenho referido,os centros históricos portugueses(salvo poucas honrosas exceções) estão ao abandono e em ruínas.
Os poucos habitantes são idosos e sem capacidade económica de recuperarem as suas próprias casas.
As casas,em geral,estão a caír,desabitadas e vandalizadas.
Como o preço dos terrenos continua sobrevalorizado,os proprietários que não vivem no Centro esperam calmamente que as casas caiam.
Uma grande parte dos proprietários são instituições públicas.Mas o seu comportamento é semelhante ao dos proprietários privados.


É só dar uma voltinha pelo Centro de Coimbra e olhar para as casas...
É uma vergonha!


enviada por Rui Lucas

marcadores .é uma vergonha