Percorremos vários locais de freguesias vizinhas, entre elas as de Lazarim e Mazes!
Subimos á Aldeia de Anta, a que diz respeito esta reportagem!
Mazes
Património, Tradição e Cultura Aldeias e Vilas Históricas
No sopé da serra de Montemuro e não muito distante de Lazarim, esta povoação fica na margem esquerda do rio Varosa, tendo os seus habitantes aberto terraços nas encostas para possibilitar o cultivo. A 1,3 km de distância, quase no alto da serra a aldeia de Anta para onde pessoas e animais migravam ciclicamente durante o Verão.
Transumância-nesta aldeia de Anta o gado especialmente ovelhas e cabras sobem á serra para durante os meses de verão aí ficarem em currais.
Durante o dia são guardados por pastores, homens ou mulheres!
Alguns para além guardadores dos rebanhos ainda cultivam as terras especialmente a AVEIA!
O percurso até atingir o cimo da serra pode ser feito de carro, embora com alguma dificuldade!
Mas vale a pena, para além da paisagem, pode conversar-se com estes pastores e poder constatar como ainda nos dias de hoje a vida rural é bastante dura!
A Celeste Maria e uma amiga na placa que indica ANTA
...com um pastor que também semeia AVEIA.
...uma pastora, que depois de esperar pela filha, que lhe trazia o almoço, soltou o gado dos currais e o levou para o pasto!
...a pastora enquanto esperava pelo almoço....
Gostei das fotografias mas o que mais me tocou foi ouvir a entoação portuguêsa falada correntemente. Ainda bem que encontraram a pastora e a filha, sempre deu para conversarem.
ResponderExcluirObrigado,
Chico
E enquanto havia malta a divertir-se, , a beber(-se?), a comer(-se?) e a passear, havia outra malta a fazer apoio domiciliário, com 37º de temperatura e o ar condicionado do carro avariado.
ResponderExcluirCeleste Maria, Põe-te à tabela que o D. Rafael estava-se a fazer à Pastora!!!...
ResponderExcluirSe ele a convidou para o GEG, estás feita...
Então e não veio um queijinho do Rabaçal?
ResponderExcluirA São Rosas também dá apoio domiciliário?!
ResponderExcluirPelo cão se conquista a dona...O Rafael conhece a técnica toda...
ResponderExcluirApoio domiciliário dou, mas com uma transferência prévia para o meu NIB.
ResponderExcluirSem isso, só faço hotéis (com um mínimo de 3 estrelas e bidé no quarto).
A São Rosas tá moídia de inveja!
ResponderExcluirEste ano faltou( por motivos justificáveis e familiares) e pelos vistos e motivado pelo nervoso miudinho de não ter podido estar a meu lado nesta incurSÃO pelas serranias de Lamego, até a pileca do carro a caminho de Caria se revoltou e não lhes deu ar freaquinho.
A mais penalizada foi a mamã...que predferia ter ido a´pé...pelos menos não sofria tanto enlatada com tanto calor!
Era este o apoio domiciliário de que fala!
para o que uma mãe cria uma filha!!!
Mas com um apoio domiciliário destes...minha filha não te safas...
A festa foi boa...
ResponderExcluirA conversa com a senhora é um reviver das
origens rurais...
Rui,deste local só uns bons enchidos...não
fabricam queijo do Rabaçal...
São Rosas,também vens à Guiné?
À Guiné?! Ides fazer apoio domiciliário à Guiné?
ResponderExcluir"Viagem connosco" por este Portugal desconhecido de alguns e ficarão maravilhados!
ResponderExcluirImpossível descrever todas as situações,mas ficam guardadas na memória,num cantinho especial!
Temos a felicidade de ter amigos estupendos,o Antonino e a Lurdes,bem como as filhotas,estão neste lote.
O salpicão,as bolas,a cabidela de galo,as cerejas são um complemento dos afectos,da amizade,da alegria de bem receber!
A Sãozinha e família,bem como outros amigos do costume, estiveram sempre presentes no pensamento e conversas.
A pastora pode vir ao aniversàrio do GEG, muito preferível a algumas paraquedistas, conhecidas do Alfredo...
E se voltassemos ao movimento hippie?
ResponderExcluirLinda reportagem!Adoro sempre este contacto com as nossas aldeias! E pena que a pastora nao tivesse là uma guitarra! Quem sabe se faria concorrência à nossa JOAN BAEZ?
Olha,Bobbyzé,havia guitarras,bandolim,bombo e vozes!
ResponderExcluirPela parte que me toca, como tinha dito, lembrei-me imenso da SÃO e do CAR(v)ALHO e companhias nas nossas libações (leia-se orações à volta de um copo de branco à sombra das actinídias). Foi bom partilhar algumas intimidades com os amigos. Houve menos música, mas mais confissões de coisas que nos vão na alma. Obrigado pela vossa companhia e pela honra que nos dão de serem nossos amigos.
ResponderExcluirAntonino e o seu geniceu.
DEUS É GRANDE !!!
ResponderExcluirFinalmente tenho substituto para me guardar as ovelhas !!!O nosso preclaro Administrdor !!!
Rafael, pago-te um bom ordenado e ainda te dou uma merenda ao meio da tarde. E não vens a recibo verde. Entras logo para o QUADRO !!
Faz as malas e apresenta-te amanhã ...
Q.P(pastor)
Não conheço o Antonino. Por isso antes de mais lhe peço desculpa pelo meu comentário.
ResponderExcluirSou leigo em quase tudo, mas em floricultura sou um zero redondo.
Nunca dormi à sombra de uma actinídea ( acho eu ), mas já bebi copos de branco, embora sem libações.
Já o gineceu tem uma forma que me provoca reminiscências das aulas de Botânica do D. João III.
O Antonino tem sorte em ter um, que é orgão que, quando em bom estado, vai rareando...
Levaste as ovelhas para Lagos, Quito?
ResponderExcluirNo meu no meu caso, o geniceu é mais humano e menos botânico. Está no sentido homérico do espaço onde Penélope se escusava dos pretendentes na companhia de todas as suas servas. Daí que o meu geniceu seja o espaço de minha casa onde, além de mim, tudo são exemplares do sexo fraco (ou será forte?).
ResponderExcluirRui
ResponderExcluirO Antonino foi o nosso anfitrião.
É Mestre de Latim mas percebe muito da botânica,e então ficas a saber que a actínia é a planta que dá os kivis(parece uma parreira).
Comemos e bebemos à sua sombra!
É ainda tocador de bandolim e fez parte da "Charamela do Bairro",em Penela.
Celeste,
ResponderExcluirPortanto devo tê-lo visto em Penela...
Mas, desgraçadamente,não falámos. Com muita pena minha, confesso-o agora.
Porque ele reúne uma série de predicados que me são muito caros.
A saber:
- É Mestre em Latim, lingua dita morta, mas que ainda hoje nos serve para melhor entendermos o significado das palavras e das expressões idiomáticas;
- Percebe muito de botânica, o que me causa inveja por eu ter sido sempre um aluno liceal que detestava espalmar entre as folhas dos livros as pétalas das flores sem nunca conseguir identificá-las pelos seus nomes;
- Toca bandolim, instrumento que raras pessoas ainda sabem dedilhar, com uma sonoridade peculiar e que era tocado por alguns familiares meus;
- Finalmente, porque tem um gineceu "humano" que explicou ser o espaço de sua casa, com preponderância feminina, o que lhe deve dar o aconchego que os homens não conseguem dar.
Rui
ResponderExcluirPor especial amabilidade do Moreirinhas, passei pela Azurva e deixei lá o rebanho ao cuidado dele. Mas aqui por baixo, também anda muito gado. E bastantes cabras ...
Não resisto a contar-te esta: ontem, fui jantar com o Henrique Sousa ao Italiano de Lagos. Sentou-se ao nosso lado uma italiana que não era uma mulher. Era uma obra de arte !!
Vinha acompanhada dum gajo, com cara de pugilista, de nariz achatado, mais feio que as traseiras dum susto!!! Dava dó !!! Eu e o Henrique, olhámos um para o outro e, sem dizer palavra, pedimos outra garrafa de vinho. Estávamos engasgados de emoção e há silêncios que valem mais que mil palavras. Depois saímos do restaurante e eu disse-lhe: "Aquilo é que é um Ferrari"...e o Henrique, sempre comedido, ajeitou os óculos, engoliu em sêco e respondeu: "também acho". E foi assim que, encostados a um poste, vimos o resto do comício do Louçã...
Uma pequena correcção e meia, não porque influa no estado do mundo, mas porque pode levar os 'mal intencionados' a colocar nódoa onde não existe. Embora a minha formação inclua o latim, não sou mestre em tal coisa, mas em Linguística de Português Medieval, o que acaba por não me livrar de mexer em Latim, não é? E o meu conhecimento em Botânica deriva de todo o saber do mundo que um filho de agricultor pobre consegue absorver ao sabor do tempo e dos ciclos do ano. Os outros predicados são uma carolice de surdo, o primeiro, e um orgulho, o segundo. Ver-nos-emos, de certeza, brevemente.
ResponderExcluirPara estes passeios não me convidas tu Rafael
ResponderExcluirMeu Amigo Quito,
ResponderExcluirAntes de mais um abraço ao Henrique!
Quanto ao resto:
Assustei-me quando escreveste que a tal italiana "não era uma mulher"...
É que o Algarve além de gado, está inundado também de travesti's.
E olha que "eles" às vezes enganam o mais pintado...
Felizmente, depois percebi que não estavas enganado. Sim porque um travesti pode estar muito bem produzido mas jamais se poderá comparar a um Ferrari.
E eu sei, que nessas coisas tu sabes distinguir.
Mesmo assim, se dúvidas eu ainda tivesse, ficariam desfeitas quando imagino o vosso ar descoroçoado, encostados a um poste a assistirem a um comício politico.
Sim, estou certo! A italiana era mesmo boa como o milho!
NOTA: Pela Ericeira vão aparecendo alguns bólides de alta cilindrada, mas são mais de origem britânica, sueca ou alemã...
E Ferrari é Ferrari. Não tem nada a ver...
Esqueci-me de uma coisa, Quito!
ResponderExcluirOlha que quando regressares a Azurva para recolheres o rebanho, vê bem se os animais estão lá todos.
Que o Alfredo é bem capaz de fazer um cabrito no forno e mandar curtir a pele para a vestir quando for numa das suas ciclicas viagens...
Agradeço ao Antonino a correcção...e meia e peço desculpa pela minha ignorância!
ResponderExcluirE "geniceu", Antonino, é o étimo do latim de gineceu?
ResponderExcluirA minha amada São Rosas não perde uma...
ResponderExcluirEu não disse nada porque se vê bem que o Antonino teve apenas e só um lapsus linguae.
E para mim, linguae, seja lapsus ou não, é um acessório importantissimo.
Aliás, Rui, adoro esta definição para língua: "instrumento sexual erradamente usado para falar".
ResponderExcluirTal como os dedos, que são erradamente usados para digitar o teclado do computador...
ResponderExcluirPois é... mas honestamente, e neste caso, não foi um lapsus linguae, foi mesmo erro. Acho que escrevei esta palavra pela primeira vez e com intevalos de 15 minutos. Cada tiro, cada melro. Apesar disso, ninguém leu androceu, verdade? Sempre saiu melhor que 'harém', a qual seria uma palavra inapropriada para o que queria dizer...
ResponderExcluirRui
ResponderExcluirRealmente a ragazza era um paquete de luxo e o acompanhante uma traineira ...
Quanto ao Morerinhas acertaste em cheio. Só aceitou ficar com gado se eu lhe desse um cabrito para meter no forno. Enfim, chantagem barata ....
Desse cabrito sabes tu, Quito, já que cedeste à chantagem.
ResponderExcluirO pior é que o Alfredo é menino para convidar uns papa-almoços lá para casa e fazer-lhes dois cabritos no forno. Esse e mais outro...
Vais ver que o Abilio e o Viana, tão calados que andam, já devem ter recebido os convites para a cabritada...
ResponderExcluirMas que PROSA.
ResponderExcluirCom esta CARTONÂNCIA, só pessoal Altamente Qualificado.
Lindo.
Um Abraço.
Tonito.
Olha,Pedro também fui excluida...
ResponderExcluirZangamo-nos com D.Rafael ou não?
Pois é!
ResponderExcluirEu tenho tido a sorte de ser convidado desde há três anos a esta parte!!
Olaré e aquilo é de partir a "moca"!!!!!