A Feira Medieval de Coimbra leva-nos a um convívio de perto com almocreves, mercadores, mendigos, gentis-homens e clérigos. O espírito medievo de uma feira do século XIV invade o visitante e transporta-o para um tempo imemorial.
No ar pairam os mais variados aromas. Febras, torresmos e sardinhas, tostam nas brasas e são servidos em folhas de couve ou em pão de centeio. Chouriço cozido em vinho, diversos pescados e costeletas de javali, saciam outros apetites. Associando-se a estes cheiros, outros, mais doces, completam o menú. Assim, manjares de leite e mel, tijeladas, papas de melado, com sangue de porco e mel e frutos secos (especialidade da época) e as mais diversas frutas, completam a dieta alimentar da época.
Se recuarmos no tempo de outros tempos ficamos a saber que a feira de Coimbra foi instituída por portaria fernandina a 7 de Junho de 1377. Embora já existissem no século XII, a centúria de Duzentos surge efectivamente como o século de ouro das feiras em Portugal e o monarca D. Dinis apresenta-se como o grande incentivador das mesmas, totalizando 43 no seu reinado.
sábado, 12 de junho de 2010
MENDIGO "BASILYUS" -FEIRA MEDIEVAL DE COIMBRA
MAIS UM DESENHO-LOGOTIPO-DO LINO ZÉ!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
A ROSA DO CUME

A Rosa do Cume
No cume daquela serra
Eu plantei uma roseira
Quanto mais as rosas brotam
Tanto mais o cume cheira
No cume dessa montanha
Tem um olho de água à beira
É uma água tão cheirosa
Que a multidão ansiosa
O olho do cume cheira.
Ao subir a linda serra
Vê-se o cume aparecendo
Mas começando a descer
O cume se vai escondendo
À tarde, quando ao sol posto
O vento no cume beija
Vem travessa borboleta
E as rosas do cume deixa
No tempo das invernias
Que as plantas do cume lavam
Quanto mais molhadas eram
Tanto mais no cume davam
Quando cai a chuva fina
Salpicos no cume caiem
Abelhas no cume entram
Lagartos do cume saem
Mas, se as águas vêm correndo
O sujo do cume limpam
Os botões do cume abrem
As rosas do cume brincam
Tenho, com certeza agora
Que no tempo de tal rega
Arbusto por mais mimoso
Plantado no cume pega
E logo que a chuva cessa
Ao cume leva alegria
Pois volta a brilhar depressa
O sol que no cume abria
À hora de anoitecer
Tudo no cume escurece
Pirilampos no cume brilham
Estrelas no cume aparecem
E quando chega o Verão
Tudo no cume seca
O vento o cume limpa
E o cume fica careca
Vem, porém, o sol brilhante
E seca logo em catadupa
O mesmo sol, a terra abrasa
Os cheiros do cume vêm
E quando chega o Inverno
A neve no cume cai
O cume fica tapado
E ninguém ao cume vai
Mas a tristeza se acaba
E de novo vem o Verão
O gelo do cume cai
E todos ao cume vão
Postado por TeresaAlmeida
quinta-feira, 10 de junho de 2010
TUNA UNIVERSITÁRIA DO MINHO
E ASSIM O ALFREDO MOREIRINHAS FOI AO GEG!!!

------------------------------CONVOCATÓRIA----------------------------------
Convocam-se os Membros Superiores (para poderem gesticular enquanto falam), da Organização do “Encontro de Gerações” para as 23H59 do dia 30 de Junho, data limite de inscrições para o Encontro de Gerações de 18/10, para reunião URGENTE, com a seguinte ordem de trabalhos:
1º analisar, discutir e votar se o “TEXTO AVERSALHADO”, escrito por ALFREDO MOREIRINHAS, no blog “ Cavalo Selvagem”, contém matéria que possa ser considerada de “CHANTAGEM”, dado os termos suicidas utilizados na “confecção” do referido texto
2º Deliberar se deve ou não ser aceite a sua inscrição no ENCONTRO DE GERAÇÕES dado tratar-se de um caso “ de vida ou de morte”!
ACTA
30 de Junho de 08-23H59
Compareceu à reunião apenas o “auto indicado Presidente” Fernando Rafael, que se apresentava munido de procurações, devidamente autenticadas e reconhecidos pela foto tipo passe, de cada um dos membros da Organização.
Depois de ter aceite e rubricado as acima mencionadas procurações, deu inicio à reunião
Sobre o número “um” da convocatória o presidente, resolveu chamar a atenção das “procurações”, para a nítida “contradição do SENHOR ALFREDO MOREIRINHAS, entre o que escreveu como comentário no blog do “Cavalo Selvagem”, depois de receber a resposta à sua pergunta “sobre se reunia condições para poder ser inscrito no referido Encontro de Gerações, uma vez que apenas passou por uma rua lateral ao nosso Bairro (Rua Pedro Álvares Cabral) de 1978 a 1982( míseros 5 anos!!!) e sua mulher (omitido o nome, por manifesta descriminação machista!!) que viveu ( diga-se morou acidentalmente) em solteira desde 1970 a 1973(apenas também 4 escassos anos!!!) E O QUE VERSEJOU!!!
É de toda a pertinência relembrar aqui e agora o seu comentário, no supracitado blog:
“sic”-Alfredo Moreirinhas disse:”Organização, agradeço a resposta rápida, e compreendo perfeitamento!.assina Alfredo. 23 de Junho de 2008 às 22h56!
O auto nomeado Presidente e as procurações presentes, não podem deixar de verberar tal incoerência, a qual denota uma falta de “unicidade” no pensamento, isto é, concorda num dia, mas discorda logo no dia seguinte, de uma forma enviesada, lamecha , apelando ao sentimento condoído das pessoas especialmente junto do sexo mais lacrimoso (sexo fraco foi abolido com o 25 de Abril!), de modo a criar uma vaga de fundo, que corrompesse esta organização de modo a fazer a sua inscrição, violando os mais elementares principios deontológicos ditados pelas regras superiormente aprovadas para o Encontro de Gerações!
Posto à votação o ponto número um, o resultado foi: votos contra 0—abstenções 1-
A favor-0
NEM SIM, NEM NIM
FICA ASSIM!
Passou-se depois ao 2º ponto: decisão rápida, pois não houve discussão devida ao aproximar do bater das doze badaladas da meia-noite na Torre da Igreja de S. José .
Assim o auto nomeado Presidente decidiu por unanimidade e baseado nos factos reais do blog, “castigar o SENHOR ALFREDO MOREIRI NHAS, ao aceitar a sua inscrição e de sua mulher(ou esposa), conforme uso na sua terra, para o Encontro de Gerações, mas tendo em conta as residências de um e de outro, que será sua mulher/esposa a ter o privilégio de permitir a vossa inscrição, dado que apresenta como MORADA ANTIGA a Praça Ilha da Madeira( cumpre assim uma parte fundamental das regras estabelecidas, com inscrição a preto), e o senhor seu marido na condição de acompanhante e figurando por isso mesmo com a letra A e nome em AZUL!
Foi também determinado que devem, no prazo de 24 horas, fornecer todos os dados em falta, ou seja, Nome completo da mulher/esposa, morada actual, contacto telefónico e email.
BLOGUISSE-SE!
O auto nomeado Presidente
Fernando Rafael
REVOLTA DAS COUVES


Em Várzea de Meruge, Seia, Serra da Estrela, a população cansou-se de pedir ao presidente da Junta que reparasse o piso de uma rua.Vai daí, decidiu plantar couves nos buracos... e agradecer ao presidente e ao seu padrinho em S.Bento.
Nunca a frase «atirou com o carro para as couves» fez tanto sentido...
Vale a pena ver as imagens.
É ainda curto, mas é um sinal de que o povo está aí, já se ouvem ao longe os tambores... um dia a paciência acaba...e já falta pouco................
DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
As origens do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades remotam ao ínicio do século XX (1924). O Dia de Camões começou a ser festejado a nível nacional com o Estado Novo (um regime instituído em Portugal por António de Oliveira Salazar, em 1933).
Porquê Dia de Portugal e de Camões?
Segundo Conceição Meireles (investigadora especialista em História Contemporânea de Portugal) Camões representava o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial. O feriado em honra de Camões (um dos simbolos da Nação) passou a ser a 10 de Junho uma vez que esta data foi apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu "Os Lusíadas".
Porquê Dia das Comunidades?
Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça. Oliveira Salazar, na inauguração do Estádio Nacional em 1944, tinha denominado também o dia 10 de Junho como o Dia da Raça em memória das vítimas da guerra colonial. A partir de 1963, o feriado do 10 de Junho assumiu-se como uma homenagem às Forças Armadas e numa exaltação da guerra e do poder colonial. A segunda republica não se revê neste feriado, pelo que, em 1978, o converte em Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Ao fundo da Avenida Sá da Bandeira encontra-se actualmente a Estátua a Luiz Vaz de Camões, que depois de ter estado inicialmente no largo da Universidade e mais tarde junto do CADC, num local impróprio para tão grande poeta, teve finalmente o lugar de destaque que merecia!
Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 10 de Junho de 1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare; das suas obras, a epopéia Os Lusíadas é a mais significativa.
"Esta é a ditosa pátria minha amada,
à qual se o Céu me dá que eu sem perigo
torne, com esta empresa já acabada,
acabe-se esta luz ali comigo.
Esta foi Lusitânia, derivada
de Luso ou Lisa, que de Baco antigo
filhos foram, parece, ou companheiros,
e nela antão os íncolas primeiros
quarta-feira, 9 de junho de 2010
RELÍQUIAS!
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